14• Há sempre em todos nós uma estranha capacidade para tentarmos ajudar os que nos estão próximos; próximos no tempo, próximos no espaço, próximos nas ideias...
Chamamos a essa nossa tendência muitos nomes: amizade, desinteresse, fraternidade, humanidade, filantropia, e sei-lá-mais-o-quê; para arranjar nomes e títulos, baste-nos acordar inspirados que não nos faltarão sinónimos (ou nem por isso).
E sofremos — oh, se sofremos! —, quando são debalde os nossos esforços, e vemos ir por água abaixo o trabalho que empenhadamente nos propusemos realizar para modificar condutas, racionalizar atitudes, criar a sensatez... nos outros! Pois, porque somos sempre nós quem nada tem a mudar: são os outros que terão que ser (à boa maneira do paizinho orgulhoso que dizia ao precoce infante: "Filho, quer queiras, quer não queiras, vais ser bombeiro voluntário!"), versões humanizadas da ovelha Dolly...
Espírito de carneirada? náh! quem é que pançou nisso?!...
Mais um Carnaval!
5 years ago
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