8.11.04

Pançês 11

16• Quando a gente se põe a escrever raramente sabe o que vai sair no fim da escrita... às vezes umas mentes iluminadas lá têm uns rasgos dakilo k kerem dizer e da maneira como o kerem fazer... mas o k é certo (já o dizia um gaijo célebre qualquer, não me lembra kem) é k as palavras, mal nos saem da boca, nos deixam de pertencer. É mal nos saem da boca, do lápis ou dos dedos (sim, porque com estas coisas da escrita e da internet, já n é só àquilo que s diz, mas também àquilo k se xcreve k se aplica akela máxima e lei geral).
Os xineses têm até um ditado sobre isso; dizem k uma das coisa k nunca volta atrás é a palavra dita. Dita e desdita, nunca essa coisa andou por caminhos tão desgraçados, tão ínvios, e nunca tão maltratada foi... um exemplo é este "escrito", em k as mais elementares regras da ortografia são mandadas às urtigas. E para k? De facto, num havia necessidade... só pork me apeteceu. Porque sim!
Mais um exemplo. É k sempre aprendi k "porque sim" não é justificação para nada... Mas numa época em k a iconoclastia impera, em k as regras existem para serem kebradas, em k a lei não é mais do k uma palavra, sinónimo de algo ao qual todos nos deveremos esforçar por ser avessos, em k até a anarkia n passa já de um ideal balofo, bafiento e malxeiroso dos antros de antanho, o "porque sim" passou a poder justificar tudo e mais alguma coisa.
A prova? basta olhar à nossa volta, e os "porque sim's" sucedem-se a um ritmo avassalador por todo o lado onde pousemos os olhos ou os ouvidos...

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