as ovelhas fazem "bééé...!", as lesmas não saem do lugar, e os estilosos andam sempre a abrir.
é, também eu tive uma mota... acelerava que nem um estouvado, à desgarrada com a discoteca lá da zona... e acho que em questão de berreiro, em certas noites quem ganhava era eu! uma casal de 4 toda artilhada, de boa memória pás garinas que se esfolavam pa lhe por o cú no assento, até ao dia em que uma matilha de cães se me atravessou à frente, em demanda dos odores de uma cadela com cio (os cães! que eu nunca quis nada com cadelas!!!)... foi jura cumprida até hoje: "De mota, só pra cima de 500cm cúbicos!" Além de que até são mais silenciosas...
mas isso agora nem vem pró caso: quando as velocidades não se medem plos limites indicados por lei, mas em quanto se excede, que é k interessa se uma casal de quatro fazia berreiro?!...
Mais berreiro fazem os silenciosos que não saem do lugar, obrigando a que todos girem em torno de si. São as leis da gravitação, as mais fortes; das forças, resta-nos a centrípeta, que a centrífuga faz demasiado espalhafato, e as outras forças pra nada servem.
Andar a abrir? é questão de estilo. Fazer barulho quando os outros estão a descansar? é fixe, e kem não o faz é careta. Dar o dito por não dito e não querer saber do que antes se disse? é o mais normal, e quem assim não faz, ou é parvo, ou não sabe viver.
Mas, também, kem vai hoje ligar a pormenores desses, qdo tudo é visto à velocidade a que se vive, e s vive não à velocidade a que se consegue xegar às coisas, mas à velocidade a k as coisas xegam até nós?...
Pois... eu tive uma mota. mas agora já não tenho. e não tenho porque me estampei por causa de uns cães que se me atravessaram à frente, tal como se me atrevessou à frente o tempo todo k já passou, e eu já não tou pa andar de mota, armado em tótó, só prás miúdas pensarem k eu sou bom.
é k estas coisas têm munto k se lhe diga... e qdo toca a medir as velocidades, pa engate é melhor andar a pé.