26.9.05

ani(s)versário

Eu e o Darkover andamos munto distraídos! Ah! pois andamos!!!
Ataum num é k deixaramos passar o aniversário do belogue mai fantástico da net, e só doi meses depois é k a malta se lembrou?! Pois é... as garinas, os chavalos, as belas vistas, é o k fazem: o pipol destraíu-se...
Bem, agora pra resolver a coisa, vamos fazer uma festa de aniSversário! Ainda não decidimos bem como vai ser; as discussões são bué de animadas: haviam de nos ver agarrados um ao outro, à lapada e ao bikeiro (que é como kem diz, a jogar à sardinha, k a malta é pla não-violência) pra conseguirmos chegar a acordo.
Mas não desesperem! o pugrama já tá quase. E vai fazer inveja à keima, ó se vai! Só é preciso Pançer um coche e ter munta lata...

23.9.05

Dicionário (analfabético e anacrónico) X

Justiça - palavra que já teve significado mas, actualmente, sem qualquer correspondência na vida real; o mesmo que "elfo", "fada", e quejandos.

Cacique - o mais iluminado dos entes da espécie humana; aquele que tem sempre razão — e quando não a tem é aplaudido para que a tenha: a sua palavra é lei, mesmo que num momento diga que o branco é preto e no momento seguinte consiga 'provar' o inverso, o k faz dele o mais poderoso e invejado luminar das elites contemporâneas. Sofre de uma doença compulsiva: é impune.

Poder - é susceptível.

21.9.05

velocidade de escape

as ovelhas fazem "bééé...!", as lesmas não saem do lugar, e os estilosos andam sempre a abrir.
é, também eu tive uma mota... acelerava que nem um estouvado, à desgarrada com a discoteca lá da zona... e acho que em questão de berreiro, em certas noites quem ganhava era eu! uma casal de 4 toda artilhada, de boa memória pás garinas que se esfolavam pa lhe por o cú no assento, até ao dia em que uma matilha de cães se me atravessou à frente, em demanda dos odores de uma cadela com cio (os cães! que eu nunca quis nada com cadelas!!!)... foi jura cumprida até hoje: "De mota, só pra cima de 500cm cúbicos!" Além de que até são mais silenciosas...
mas isso agora nem vem pró caso: quando as velocidades não se medem plos limites indicados por lei, mas em quanto se excede, que é k interessa se uma casal de quatro fazia berreiro?!...
Mais berreiro fazem os silenciosos que não saem do lugar, obrigando a que todos girem em torno de si. São as leis da gravitação, as mais fortes; das forças, resta-nos a centrípeta, que a centrífuga faz demasiado espalhafato, e as outras forças pra nada servem.
Andar a abrir? é questão de estilo. Fazer barulho quando os outros estão a descansar? é fixe, e kem não o faz é careta. Dar o dito por não dito e não querer saber do que antes se disse? é o mais normal, e quem assim não faz, ou é parvo, ou não sabe viver.
Mas, também, kem vai hoje ligar a pormenores desses, qdo tudo é visto à velocidade a que se vive, e s vive não à velocidade a que se consegue xegar às coisas, mas à velocidade a k as coisas xegam até nós?...
Pois... eu tive uma mota. mas agora já não tenho. e não tenho porque me estampei por causa de uns cães que se me atravessaram à frente, tal como se me atrevessou à frente o tempo todo k já passou, e eu já não tou pa andar de mota, armado em tótó, só prás miúdas pensarem k eu sou bom.
é k estas coisas têm munto k se lhe diga... e qdo toca a medir as velocidades, pa engate é melhor andar a pé.

3.9.05

o tempo que as coisas levam e trazem

Tava eu serenamente em sossego, quando de repente me dei conta de que já passava muito tempo que não pançava...
É grave. Munto grave!...
Eu, um pançador nato, deixar a nata da acção pa outras cabeças, assaz menos pançadoras c'a minha?!...
Pus-me cá a pançer e cheguei à conclusão que isto anda tudo ligado... ele são os fogos, por causa da falta de água; mais a água a mais que se gazta a apagar fogos; mais a água que faz falta pra que o sangue não fique espesso pra chegar aos neurónios; mais o calor que abraza a cabeça, o cabelo, as orelhas e outras partes do corpo começadas por "z" (como o zovários), e a gente nem tem vontade de pançer, ah! pois não...
E depois vêm as férias, com fogos ou sem eles, k'a gente num é de ferro, e quanto mai longe dos fogos melhor, nem k o sol nos torre os tímpanos (k pena num ter ficado uma pintura montado numa zebra, com o fogo a servir de cenário: é k com tanto ardido, dava pa fazer a carvão...)
E por falar em carvão, uma solução que eu pançei: agora já não vamos ter problemas com as fontes de energia; depois dos incêndios não é preciso petróleo pra nada: temos carvão pra dar e vender!!! é desta k o nosso país vai ser um país rico! Já não vale a pena falar do défice: vende-se o carvão ao estrangeiro, e ainda ficamos com saldo positivo. E viva o verão, e os viveiros de eucaliptos, e a falta de água.
Afinal, isto anda tudo ligado... a gente é k pensa k não; mas basta pançer um cadito, k a verdade salta à vista. E cuma força k nos cega!...